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STF e a Constituição de 1988: a missão de guardião da democracia Série especial no Portal do STF celebra os 37 anos da Carta Magna

  • contatoajaanadecon
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura

No próximo domingo, 5 de outubro, a Constituição Federal de 1988 completa 37 anos.


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Para marcar a data, o Portal do Supremo Tribunal Federal (STF) dá início a uma série especial de reportagens que destacam o papel da Constituição na consolidação da democracia brasileira e na garantia dos direitos fundamentais.  

 

Na primeira matéria, o destaque é a atuação do STF como guardião da Constituição, ponto de partida para entender seu papel na harmonia institucional e na garantia dos direitos fundamentais. Ao longo da semana, os conteúdos vão explicar como as decisões do Tribunal impactam diretamente a vida das pessoas, promovem igualdade, asseguram políticas públicas e fortalecem a confiança no Estado Democrático de Direito.   


Atribuições e limites  
 

De acordo com a Constituição Federal, “compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição”. Isso significa que o Supremo é responsável por interpretar a Carta de 88, aplicar o que está previsto no ordenamento jurídico e assegurar que princípios constitucionais sejam respeitados por todos, inclusive pelos Poderes da República.  


O STF contribui diretamente para o equilíbrio democrático ao garantir os direitos e os deveres previstos na Constituição.  Contudo, o Supremo não governa, não cria leis nem pode agir por iniciativa própria. Sua atuação ocorre apenas quando é formalmente provocado, ou seja, em resposta a demandas apresentadas por pessoas, partidos políticos, instituições ou pelo próprio Estado. 

   


Equilíbrio entre Poderes 
 
 

O STF também desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio entre os três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário –, condição necessária ao funcionamento e à estabilidade da República. Como guardião da Constituição, cabe ao Tribunal assegurar que cada Poder atue dentro dos seus limites constitucionais.  


Ao interpretar a Constituição, o Supremo resolve eventuais conflitos entre os Poderes, analisa a validade de leis e atos governamentais e protege os direitos fundamentais dos cidadãos. Essa atuação impede que qualquer Poder ultrapasse suas atribuições, preservando a independência entre as instituições e o equilíbrio necessário ao funcionamento da democracia brasileira.  


Proteção aos direitos da sociedade   

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Outro tema constitucional de grande relevância tratado pelo STF é a proteção dos direitos fundamentais da sociedade, especialmente os direitos das minorias.

A Corte tem julgado diversos casos nesse campo, reafirmando seu compromisso com a defesa das garantias individuais e coletivas, de forma a assegurar a igualdade e o respeito à dignidade humana, independentemente de origem, raça, sexo, cor, idade ou qualquer outra forma de discriminação. A democracia exige tolerância e respeito às diferenças, valores essenciais para a inclusão e para a proteção dos grupos mais vulneráveis da sociedade. 

 


Garantidor das cláusulas pétreas  

A Constituição Federal também reservou ao STF o papel de guardião das chamadas cláusulas pétreas – dispositivos que não podem ser abolidos nem mesmo por emenda constitucional.

São cláusulas pétreas a forma federativa de Estado;

a separação dos Poderes;

o voto direto, secreto, universal e periódico;

e os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos.  

Elas funcionam como garantias essenciais da democracia, ao resguardar a essência da Constituição e preservar a segurança jurídica e a proteção contra retrocessos.


Ao atuar como última instância na defesa das cláusulas pétreas, o STF não apenas cumpre seu dever constitucional, mas também assume importante função na estabilidade institucional do país.  

(Edilene Cordeiro//CF) 



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